Exportação concluída — 

O ensino remoto com alunos com transtorno do espectro autista em tempo de pandemia da Covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Roberta Pereira Vieira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18266
Resumo: Esta pesquisa, ancorada nos pressupostos teórico-metodológicos da teoria histórico-cultural do desenvolvimento humano, conforme os estudos de L. S. Vigotski, teve por objetivo geral analisar as condições para o desenvolvimento do ensino remoto no contexto da pandemia da Covid-19 com alunos com transtorno do espectro autista (TEA) matriculados em uma classe especial de uma escola pública da rede municipal de Duque de Caxias (RJ). Atuando como professora da turma e pesquisadora, para aproximação da problemática do estudo, valemo-nos dos registros em diário de campo e no aplicativo do WhatsApp, das entrevistas por pauta realizada com os familiares sobre as condições socioeconômicas e de saúde, da pesquisa de documentos sobre a vida acadêmica dos alunos para elaboração das atividades e do desenvolvimento das atividades pedagógicas realizadas em colaboração com os familiares. Já a construção dos dados e das categorias de análise foi pautada pela análise microgenética. As análises apontam para o impacto da pandemia nas condições socioeconômicas e de saúde das famílias, que, além das alterações das condições de vida, da rotina dos alunos e familiares e das precárias políticas sociais, não tiveram acesso à internet e a equipamentos tecnológicos adequados que viabilizassem o desenvolvimento das atividades. Destacamos ainda a falta de políticas educacionais potentes para a manutenção das atividades escolares por meio do ensino remoto. Por fim, ressaltamos a impossibilidade de análise do processo de ensino-aprendizagem, posta a fragilidade das condições e da estrutura para o ensino remoto junto a esses alunos com TEA.