Educar desde a carne e o chão: aprendizagem, corpo e território nos dispositivos da educação profissional
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17424 |
Resumo: | A tese problematiza o lugar contraditório do corpo e do território na formação de trabalhadores(as) e nas explicações da psicologia da aprendizagem, analisando o processo de produção de dispositivos de ensino de psicologia em um Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Articula teorias contemporâneas da aprendizagem, como o conceito de aprendizagem inventiva desenvolvido pela pesquisadora brasileira Virgínia Kastrup, perspectivas feministas e da educação popular, bem como ferramentas da psicologia social e da psicologia do trabalho, com o problema das práticas educacionais na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). O campo desenvolveu-se no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) Campus Niterói, em ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela pesquisadora, que é docente na instituição. A metodologia utilizada inspirou-se na pesquisa-intervenção, que reconhece a inseparabilidade entre conhecer e intervir, e teve como objetivo desenvolver e analisar os efeitos de dispositivos educacionais que visavam produzir experiências de aprendizagem inventiva na EPT, em atividades pedagógicas que articularam trabalho, educação e território. O processo da pesquisa levantou problemas que sinalizam para a importância de incluir o corpo de docentes e discentes nas práticas educacionais, para o papel do trabalho reprodutivo na EPT e para a articulação da formação de trabalhadores(as) com os arranjos produtivos locais. Tais problemas foram descritos por meio de três grandes movimentos de aprendizagem, que se configuraram nesta experiência como pistas para se produzir políticas cognitivas inventivas na EPT: aprender a habitar, aprender a vincular-se, aprender a inventar. A narrativa produziu-se em primeira pessoa para indicar que esses movimentos afetaram tanto estudantes como a professora-pesquisadora. Propõe, por fim, que os dispositivos educacionais da EPT sejam permeáveis aos conhecimentos produzidos a partir do trabalho, ampliando seu diálogo com as experiências de estudantes-trabalhadores(as). |