Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Cruces, Alacir Villa Valle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-08082006-151346/
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Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo investigar quais são e como evoluem os interesses por área de atuação, as práticas que desenvolvem e as expectativas que egressos de cursos de Psicologia apresentam no período de inserção profissional e de especialização, além de investigar suas posições sobre o papel do psicólogo na área da educação e sobre questões relativas ao fracasso escolar. Participaram 765 concluintes de 32 cursos de Psicologia do país, que responderam ao primeiro questionário nas faculdades onde terminavam sua graduação e concordaram em participar de três outras etapas, distribuídas ao longo de aproximadamente dois anos e meio, para as quais outros questionários foram preparados e enviados por correio, eletrônico ou tradicional. A área clínica mostrou-se aquela pela qual estudantes e profissionais apresentam maior interesse, aquela que mais emprega profissionais, que maior satisfação lhes traz, porém com pequeno retorno financeiro. As áreas clássicas, Psicologia Escolar e Educacional ou Organizacional e do Trabalho, além da Clínica e da Saúde, ainda são as que empregam maior quantidade de profissionais, porém espaços e atividades emergentes apareceram, mostrando possibilidades diversificadas de atuação. A necessidade de continuar a formação foi mencionada pelos egressos. Os cursos de especialização na área clínica foram os mais procurados. O compromisso social do psicólogo foi considerado grande ou satisfatório, pela maioria dos participantes, porém parece se restringir à ampliação do acesso aos serviços psicológicos e não à transformação das pessoas e comunidades. A área escolar e educacional ocupou o terceiro lugar na preferência dos concluintes e foi a terceira a empregar profissionais. Apesar de a maioria dos participantes não a terem mencionado como preferida, nela trabalhariam, se tivessem oportunidade. Práticas que envolvem todos os integrantes do processo e buscam compreender as causas das dificuldades de aprendizagem nas relações que se estabelecem entre escola, sociedade e seus membros foram mais valorizadas. Atividades multidisciplinares, de reflexão e integração para a resolução conjunta dos problemas, a fim de promover melhor qualidade de vida para todos, foram mais freqüentes. Grande parte dos respondentes mostrou-se favorável à confecção de laudos psicológicos para encaminhamento de crianças com problemas de aprendizagem, desde que haja preparo ético e técnico capaz de evitar a produção de rótulos ou estigmas, que se saiba que tipo de laudo será produzido e suas finalidades. Suas posições quanto às causas dos problemas de aprendizagem avançam em relação a concepções inatistas, organicistas ou às da carência cultural, mostrando-se mais críticas na medida em que apontam a relação dos métodos de ensino, da didática e da importância de escolas adaptadas às crianças como as possibilidades de aprendizagem. Para uma atuação de qualidade nos meios educacionais o psicólogo deveria ter, segundo eles, formação mais rígida e acessível em termos econômicos, que aprofundasse temas relativos à educação, ao desenvolvimento e à aprendizagem. |