Crítica às políticas públicas penitenciárias no Brasil: ideias jurídicas sobre os efeitos psicossociais da prisionização
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22057 |
Resumo: | Esta pesquisa investigou as sérias adversidades psicossomáticas e psicossociais adquiridas pelo ser social segregado em unidades penitenciárias em cumprimento de uma pena de prisão fechada inserido na sociabilidade capitalista, liderada pela sociedade civil burguesa. O propósito da pesquisa foi adquirir o embasamento teórico e empírico suficiente para que sejam avaliadas as políticas públicas reformistas redutoras de danos contra o fenômeno da prisionização. Também interessou verificar o tipo de sociabilidade a que os detentos estão assujeitados, sobretudo saber em detalhes qual o grau de participação da sociedade burguesa na questão penitenciária, tanto na criação de medidas truculentas contra os presos, quanto na construção e aplicação das políticas públicas suavizantes. Nesse sentido, verificou-se qual a medida do desserviço realizado pela burguesia ao exacerbar o seu punitivismo social a toda sorte de cidadãos vulnerabilizados, vítimas do sistema prisional sejam: homens, mulheres, idosos, jovens e crianças, bem como investigar os problemas para a realização e implantação das práticas cotidianas progressistas, favoráveis à desprisionização dos detentos, nas áreas da educação, trabalho, visitações, religião etc. Foi apresentado um estudo teórico-metodológico amplo nos campos da história social, econômica e política, bem como buscou-se auxílio da psicologia social, sociologia, antropologia, criminologia e direito penal, em que as múltiplas determinações do objeto de estudo foram contempladas nas centenas de conceitos, definições, categorias e noções de autores dos mais diversos matizes. Suas formulações foram discutidas, algumas aceitas, outras recusadas, no sentido de descortinar os véus desumanos que encobrem a essência das relações sociais em um presídio qualquer do Brasil. |