Processamento e caracterização estrutural de ligas NiTi com adição de cobre
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto Politécnico Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17002 |
Resumo: | Neste trabalho foram avaliados e comparados aspectos do comportamento microestrutural das ligas binárias NiTi e ternárias NiTiCu em distintas composições químicas e tratamentos térmicos, através da caracterização microestrutural. Pelo processo de fundição em forno a arco elétrico, foram sintetizadas ligas tendo como base a composição quase equiatômica NiTi e ligas com adição de 5,0 e 10,0% at. Cu. As ligas binárias e ternárias, em diversas condições, foram caracterizadas pelas técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e difração de raios-X (DRX). As ligas Ni51Ti49, (NiTi)90Cu10 e (NiTi)95Cu5 foram submetidas a 3 diferentes tratamentos térmicos, sendo as ligas de uma das condições submetidas a microscopia óptica (MO). Os resultados mostram que o tratamento térmico influencia fortemente a microestrutura e, as fases formadas dependem principalmente da taxa de resfriamento imposta, onde as fases martensíticas são formadas somente quando o resfriamento é realizado em água e gelo. As ligas binárias e ternárias, quando submetidas a resfriamento em água e envelhecidas em temperaturas em torno de 400 oC, apresentam microestrutura predominantemente austenítica não evidenciando a presença de fases martensíticas. A liga com 10 % de cobre, mesmo submetida a resfriamento rápido em água e gelo apresentou uma fase matriz predominantemente austenítica, evidenciando que a adição do alto teor de cobre diminui a temperatura de transformação martensítica para temperaturas muito baixas ou inibindo a formação de martensita totalmente. Entretanto, a liga ternária com 5 % de cobre, resfriada rapidamente, apresentou uma transformação intermediária pré-martensítica B19. |