Energia e dinâmica socioespacial na Ilha Grande Angra dos Reis (RJ): impasses e perspectivas em ambiente insular protegido e de uso público

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Freitas, Emerson Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13225
Resumo: O tema em questão, energia e vulnerabilidade ambiental, insere-se na linha de pesquisa Cultura e Natureza, com ênfase no recorte espacial da Ilha Grande ou seja, território insular protegido por lei mas que apresenta modificações ambientais significativas diante do avanço das atividades turísticas neste setor do Estado do Rio de Janeiro. A construção e ampliação de estruturas e empreendimentos do setor de energia elétrica em áreas protegidas apresenta, atualmente, inúmeros impactos sobre o ambiente e a sociedade, como desmatamentos, perda da diversidade biológica, alteração do sistema natural de drenagem, poluição visual, degradação do local e mudanças na territorialidade cultural, econômica, política e social. A proposta desse projeto de doutorado é dar continuidade a pesquisa desenvolvida no mestrado acadêmico sobre o histórico e a disposição da rede de energia elétrica na Ilha Grande ao longo dos últimos séculos, com destaque para o território do cárcere (passado), território de proteção ambiental (presente) e território do turismo (futuro próximo) e, portanto, identificar o padrão de distribuição de energia no território insular e protegido, associar aos impactos ambientais e sugerir modelo o mais adequado para a ilha considerando sua dinâmica ambiental e vulnerabilidade sistêmica. Por se tratar de território protegido e estar sofrendo influências externas, de um lado pela construção de empreendimentos como pousadas, comércios, dentre outros, que demandam aumento de serviços e de consumo de energia, evidenciando conflitos de interesses e de gestão. Por outro lado, o apelo da nova modalidade de exploração dos recursos naturais - o turismo, que na Ilha Grande, após a implosão do Instituto Penal Cândido Mendes, tornou-se pratica comum e mais recentemente, encontra-se sob o rótulo da sustentabilidade. Contudo, essas modificações socioespaciais acarretaram problemas ambientais seja por falta de infraestrutura, planejamento, seja por vulnerabilidade do geossistema. Todas essas mudanças e processos citados estão em desacordo com a lei 6.938/91 que cria a Política Nacional do Meio Ambiente no Brasil