Efeito da idade relativa sobre a assimetria técnica funcional de futebolistas da categoria sub 17

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Anunciação, Julia Castellano Marques da Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18249
Resumo: Estudos mostram que atletas de futebol nascidos nos primeiros meses do ano podem obter vantagens físicas em relação aos demais devido ao efeito da idade relativa (EIR). Além das vantagens físicas, é importante verificar se o EIR também tem influência sobre a assimetria técnica funcional (ATF) de futebolistas, fator fundamental para um bom desempenho técnico e tático. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar o EIR sobre a assimetria técnica funcional de jogadores de futebol da categoria sub 17. Para isso, foram analisados todos os jogos das quatro equipes semifinalistas da Copa do Mundo sub 17 de 2019 (Brasil, França, México e Países Baixos). A análise de vídeo foi realizada através da plataforma LongoMatch. Para analisar a ATF foi utilizado o ‘’System of Assessment of Functional Asymmetry of the Lower Limbs in Football’’, instrumento que avalia o índice de utilização de ambos os membros inferiores durante o jogo. Para obter informações sobre data de nascimento, pé dominante e posição dos jogadores, foi utilizado o site Transfermarket. Os resultados mostraram super representação de jogadores nascidos no início do ano na divisão em tercis, quartis e semestres. Não houve EIR sobre o estatuto posicional dos jogadores, porém observou-se super representação de jogadores nascidos no 1º tercil em zagueiros, laterais e atacantes. Não houve diferença significativa entre os tercis de nascimento em relação ao índice de ATF e na assertividade das ações técnicas com ambos os pés. Também não houve diferença entre destros e canhotos em relação à utilização do pé não dominante. Assim, conclui-se que houve EIR na presente amostra, porém o tercil de nascimento não influenciou no índice de utilização de ambos os pés para jogar futebol.