Escassez hidrossocial e abastecimento de água: o caso do município de São Gonçalo, Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11051 |
Resumo: | Entende-se que a circulação da água, nos espaços urbanos, é fruto da combinação entre os aspectos físicos e sociais. O conceito da escassez hidrossocial considera que a circulação da água, nesses espaços, está diretamente relacionada às condições de ordem econômica, social e política dos diferentes grupos sociais existentes. Esta pesquisa vem analisar, com base em dados oficiais, a situação atual do abastecimento de água em São Gonçalo-RJ à luz do conceito de escassez hidrossocial e evidenciar, por meio de uma pesquisa qualitativa in loco, que a realidade pode ser ainda mais grave do que os números oficiais. Desta forma será apresentado nesta pesquisa: a forma como se apresenta o serviço público de água tratada o município; se há desigualdade na oferta do abastecimento; se há a escassez de água socialmente produzida (também denominada de escassez hidrossocial); e, os possíveis reflexos produzidos no sistema de abastecimento em um cenário de redução da oferta de água bruta no sistema Imunana-Laranjal. Através dos resultados obtidos, constatou-se que a situação do acesso à água tratada no interior do município favorece as áreas com indicadores mais elevados sócio e economicamente, além de fomentar e aprofundar desigualdades e injustiças socioeconômicas já existentes. A escassez hidrossocial evidenciada em São Gonçalo é determinada por um modelo de gestão incapaz de atender satisfatoriamente a população mais pobre. Ainda, no futuro, a escassez produzida socialmente pode ser agravada com a escassez da água bruta, que já impacta o Sistema Imunana-Laranjal e tende a se agravar no futuro, com consequências negativas profundas no quadro hídrico e socioeconômico municipal. |