Um olhar para as questões de geometria plana da OBMEP dos níveis 1 e 2 com o uso de materiais concretos manipuláveis: o que fazer para levar os problemas para a realidade dos alunos da rede pública de ensino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Gilson Lopes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Matemática e Estatística
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23537
Resumo: A OBMEP tem se caracterizado desde 2005 como o referencial de performance a ser atingido por parte de todos os alunos a partir da quinta série do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio. A grande dificuldade apresentada normalmente pelos alunos frente ao desafio contido na avaliação serviu de inspiração para a presente pesquisa. Enquanto o exame da OBMEP exige do aluno a habilidade de percepção de padrões como a simetria em detrimento de formalizações, as escolas ainda primam essencialmente pelo ensino tradicional focado unicamente nas abordagens formais dos conceitos geométricos. Esta pesquisa teve o propósito de buscar desenvolver, sob o norte da metodologia de pesquisa educacional de desenvolvimento, estratégias notadamente práticas de ensino à luz do construtivismo com materiais concretos e manipuláveis oriundos de reciclagem, a fim de perseguir uma resposta acerca da viabilidade de se trabalhar de forma lúdica os preceitos geométricos indispensáveis aos exames dos níveis 1 e 2 da OBMEP com os alunos de escolas públicas em um ambiente de intensa cooperação. A utilização de materiais didáticos consagrados no ensino de matemática como o Tangam e o tabuleiro Geoplano, construídos com materiais descartados, contribuiu para as estratégias pedagógicas aqui abordadas. A construção de experimentos da Ótica, como a projeção de objetos em anteparos, ganhou, também, grande destaque no trabalho em virtude da possibilidade de construção de atividades que podem aguçar o interesse dos alunos em relação a eventos geométricos cobrados na OBMEP. Ao final, as estratégias elaboradas permitiram vislumbrar um horizonte bastante interessante para a utilização de materiais descartáveis em sala de aula com o propósito de preparar os alunos para os exames em pauta da OBMEP.