Do desamparo à construção de um lugar
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17719 |
Resumo: | A presente dissertação objetiva trazer o olhar a partir de um serviço de saúde mental, um trabalho realizado em um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil no Município do Rio de Janeiro orientado pelos fundamentos da psicanálise, onde testemunhamos a efetividade das propostas do Sistema Único de Saúde (SUS) juntamente com os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Iniciamos pelo tema do desamparo em Freud e Lacan, a Hilflosigkeit freudiana, localizada na base de todas as experiências do sujeito e com grande influência sobre as suas construções subjetivas. Um estudo acerca da relevância do contexto “familiar” e social na formação do sujeito, e o quanto a ausência de um ambiente de cuidado e auxilio pode favorecer a gravidade de uma desorganização psíquica. Abordamos o trabalho desenvolvido junto a pacientes com transtornos mentais graves e em vulnerabilidade, sofrendo diferentes formas de violência, que encontram nos serviços de saúde mental uma possibilidade de escuta das suas verdadeiras questões, além do tratamento e assistência. O desamparo para além do primordial, enfrentado por pacientes e também por profissionais que trabalham sob condições precárias de trabalho e diante de uma demanda excessiva. Uma aposta na escuta destes sujeitos, cujas as falas e as manifestações subjetivas são tomadas como direção do tratamento e observadas a partir da construção de um lugar onde é possível lidar com o (in)suportável que se apresenta no dia-a-dia. |