Educação ambiental crítica e artes visuais na escola pública: uma proposta reflexiva e emancipatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rocha, André
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFBIO)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22565
Resumo: Apesar do histórico de lutas em torno das questões do meio ambiente, a humanidade hoje vive uma degradação ambiental tão exacerbada que dizemos que enfrentamos uma crise socioambiental, pois ela atinge diversos âmbitos da vida. A parcela da população que se encontra em situação de vulnerabilidade social é a que sofre mais as consequências dessa crise, como é o caso dos alunos participantes desse projeto. O enfrentamento dessa crise passa pela educação formal que abarca a maior parte da população em idade escolar, e nesse sentido a implementação de um projeto de Educação Ambiental é uma alternativa para mudança desse paradigma. Entretanto para uma real transformação é necessária uma ação mais reflexiva e emancipatória coletiva, e nesse caso a Educação Ambiental Crítica apresenta esse viés. O presente projeto foi realizado na Escola Estadual Dr. Alfredo Backer do Município de Duque de Caxias/RJ, localizada na periferia do dito município, onde a exclusão socioambiental é notória, porém os próprios alunos se mostram alheios à essa realidade. O trabalho buscou mergulhar essa parcela de alunos na sua realidade de exclusão e racismo ambiental, com intuito de despertá-los para que se tornem cidadãos ativos e conscientes na busca de mudanças. Para isso, através do ensino investigativo alinhado a metodologia de pesquisa-ação, os alunos foram estimulados a serem protagonistas da análise de suas realidades socioambientais, onde determinaram os problemas ambientais que os cercam e levantaram dados para serem debatidos em aula, e a partir de suas investigações, propuseram ações coletivas visando superar ou minimizar as condições em que vivem. O processo de trabalho incluiu, mediante o uso de artes visuais, a produção de materiais de divulgação. Como produto educacional foi criado um perfil na rede social Instagram para divulgação dos trabalhos e fomentar um contínuo debate da EAC na escola e na região do entorno. Os objetivos foram considerados alcançados, uma vez que as apresentações dos alunos mostraram o entendimento da exclusão socioambiental que vivem e da importância da luta coletiva para mudanças reais. As propostas de solução para as questões dos grupos foram consideradas adequadas (12 propostas), parcialmente adequadas (2) e inadequada (1), como ponto chave do trabalho e dada a quantidade de propostas de acordo com os pressupostos da Educação Ambiental Crítica buscados no projeto, demonstram que o trabalho obteve resultado positivo bem satisfaório.