O enfermeiro e a Quijinga: Trajetória política e construção do capital simbólico de Uanhenga Xitu (1947-1975)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18613 |
Resumo: | O propósito desta dissertação é analisar e refletir sobre a trajetória do intelectual angolano Uanhenga Xitu, enquanto enfermeiro político e escritor, para entender como estas práticas formaram o corpus que mais contribuíram para a construção do seu capital simbólico, do qual a quinjinga, como elemento “tradicional” de autoridade representou, especialmente nas sociedades como um todo, profundamente guiada pelas representações visuais. Esta insígnia de poder que ele trazia a cabeça, destacava seu lugar perante as relações políticas, perante ao universo das palavras, perante aos seus pares e a sua comunidade, contribuindo assim para garantir um lugar de prestígio político, literário e social entre a elite angolana, formada especialmente no pós independência, tanto para si, quanto para a sua família. Analisar sua trajetória permitiu a esta pesquisa vislumbrar um pouco as veias abertas do complexo contexto pelo qual Angola atravessou, especialmente a partir da metade do século passado, com reflexos ainda nos dias atuais. Neste sentido, nossa linha temporal percorreu a trajetória do intelectual, quando ainda não era assim considerado, passando rapidamente pela sua infância e juventude, no intuito de situar o leitor e dando ênfase as suas facetas de: enfermeiro, político e literato, entre os anos 1947 e 1975. |