Política energética, política externa e a Petrobras: um estudo sobre o tema da energia no governo Lula
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15571 |
Resumo: | A evolução das questões energéticas decorre do movimento geral da economia, da política dos Estados e da estratégia das companhias de energia, sendo influenciada por inúmeros fatores de ordem macroeconômica, microeconômica, tecnológica e ambiental. Ademais, a temática da energia possui uma forte dimensão internacional, devido à dispersão desigual de recursos entre países e regiões, e está estreitamente associada ao desenvolvimento econômico e social, o que faz do aprovisionamento energético um objetivo prioritário para os Estados. Assim, torna-se relevante analisar como o Brasil tem buscado garantir o abastecimento de energia necessário ao desenvolvimento nacional e bem-estar de sua população, por meio de um arcabouço teórico que considere a complexidade do tema, sobretudo, as interações entre os ambientes doméstico e internacional. Desse modo, este trabalho teve o objetivo estudar as inter-relações entre a política energética, a política externa e a Petrobras, com o intuito de entender como a segurança energética foi implementada durante o governo Lula - marcado pela conquista da autossuficiência, descoberta do pré-sal e protagonismo no âmbito dos biocombustíveis - a partir da articulação entre os contextos interno e externo, tendo como foco a América do Sul. As conclusões apontam que, na área de energia, foi adotada uma estratégia de diversificação autossuficiente , voltada tanto para o alcance da autossuficiência quanto para a diversificação de fontes de energia, mas sempre buscando a valorizar o potencial energético nacional. Constatou-se também que as ações da Petrobras, no mercado interno e externo, e da política externa brasileira bilaterais, multilaterais e voltadas para a integração energética sul-americana foram consistentes com essa estratégia da política energética, que priorizou a dimensão doméstica do abastecimento de energia. |