[pt] DIPLOMACIA DO GÁS: A PETROBRAS NA POLÍTICA EXTERNA DE CARDOSO PARA A INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA COM A BOLÍVIA (1995-2002)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: DANIELLE DE ALBUQUERQUE M NOGUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10181&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10181&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10181
Resumo: [pt] O objetivo deste trabalho é contribuir para a discussão sobre a participação de atores domésticos no processo decisório de política externa brasileira, tendo em vista as possibilidades de ruptura com o padrão centralizador que tem caracterizado nossa diplomacia, a partir da liberalização política e econômica. Nosso objeto de análise é a política externa de Fernando Henrique Cardoso para a integração energética com a Bolívia, na qual procuramos identificar a participação da Petrobras nas negociações para construção do gasoduto que conecta os dois países. Concluímos que, apesar da consolidação daqueles dois fenômenos na gestão Cardoso, permanece uma tendência à centralização do poder decisório no Executivo. Enquanto as posições da Petrobras foram contrárias às das elites burocráticas que lideraram as negociações, os interesses da empresa foram barrados, levando-a a atuar dentro de sua lógica pública, ou seja, privilegiando objetivos políticos e macroeconômicos em detrimento de metas corporativas. Apenas quando suas preferências convergiram com as do Executivo - o que se deu na fase de implementação do gasoduto -, a Petrobras conseguiu acomodá-las no processo negociador, abrindo brecha para que suas estratégias de expansão fossem postas em prática. O instrumental teórico utilizado reúne abordagens de Economia política, teorias liberais de Relações Internacionais e modelos analíticos de processo decisório de política externa.