Desigualdade de renda e valorização do salário mínimo real no Brasil: uma análise de decomposição para o período 2005/2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Tarsylla da Silva de Godoy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18760
Resumo: A literatura nacional está em consenso quanto à importância do salário mínimo para a redução da desigualdade de distribuição de renda, entretanto, poucos estudos buscam mensurar o papel da política de valorização salarial sobre a desigualdade interregional. É nesta perspectiva que se pretende avançar, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios (PNADs) para os anos 2005, 2008, 2011 e 2015, ao analisar o impacto da valorização real do salário mínimo para a redução da desigualdade de renda no âmbito regional. Primeiramente com base na renda domiciliar per capita, ao decompor o índice de Gini, foi constatado o alto percentual de participação e elevado grau de correlação da renda do trabalho. Houve redução da desigualdade nacional e todas as regiões apresentaram melhores resultados, porém a desigualdade entre regiões aumentou no período. Levando em conta somente os indivíduos ocupados, em todo o período houve redução da desigualdade de renda recebida, porém as proporções de redução foram diferentes. O intervalo entre 2005 e 2008 apresentou maior variação (2,55%), correspondendo ao mesmo intervalo com as maiores valorizações do salário mínimo real; o subperíodo com menor variação nos níveis de desigualdade (2011 a 2015) (1,46%) foi também quando os aumentos reais do salário mínimo obtiveram os menores percentuais de valorização.