Reflections on coloniality, diasporas and cosmopolitanisms in Kiran Desai’s The inheritance of loss

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Osorio, Marcelli Claudinni Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16795
Resumo: A presente dissertação propõe um estudo do romance The Inheritance of Loss (2006), da escritora indiana contemporânea Kiran Desai, através de três perspectivas. Primeiro, esta dissertação visa explorar algumas das práticas do colonialismo e da colonialidade descritas no romance, juntamente com consequências substanciais da globalização como retratada por Desai. Segundo, concentrando-se principalmente nos personagens imigrantes, este estudo também propõe investigar a heterogeneidade das diásporas, a questão do lar e do (não) pertencimento na vida dos personagens diaspóricos retratados. Terceiro, o presente trabalho aborda a preocupação com o trabalho dos imigrantes e a marginalidade a que são submetidos, juntamente com a questão dos cosmopolitismos emergentes no romance de Desai. Embora Kiran Desai crie um mundo fictício habitado por personagens de diferentes origens e nacionalidades, esta dissertação se concentra na análise dos menos privilegiados que fazem parte de um ciclo contínuo de desigualdade, pobreza e perda. The Inheritance of Loss é uma narrativa não linear, organizada em fragmentos, que apresenta dois enredos principais. A obra retrata a vida de personagens indianos que pertencem a gerações e origens diversas. A narrativa inclui passagens das primeiras décadas do século XX que retratam o domínio britânico sobre a Índia e algumas das práticas do colonialismo introduzidas pelos colonizadores. O romance se passa principalmente nos anos 80. O cenário alterna entre o nordeste da Índia e Nova York, Estados Unidos. Parte da narrativa representa a luta das populações que exigiram seu próprio estado após a independência da Índia. O romance de Desai representa imigrantes, ilegais em sua maioria, tentando ganhar a vida nos Estados Unidos. A narrativa expõe a colonialidade que persiste na vida e no imaginário de pessoas de ex-colônias. A autora destaca as esperanças, conflitos e dificuldades enfrentadas por aqueles que embarcam em jornadas diaspóricas para trabalhar como imigrantes sem documentos na cidade global. Desai também oferece rápidos vislumbres da vida de indianos abastados estudando e trabalhando nos EUA. Essas representações revelam como as diferenças sociais, culturais e étnicas marcam experiências e acesso à mobilidade global, infraestrutura urbana, assistência médica e segurança no emprego. Esta dissertação baseia sua discussão em críticos acadêmicos das áreas de Estudos Pós-coloniais / Decoloniais e Estudos Culturais, como James Clifford (1994), Avtar Brah (1996), Saskia Sassen (1998), Aihwa Ong (1999), Walter D. Mignolo (2000, 2012), Arjun Appadurai (2003, 2006), Silviano Santiago (2004), Boaventura de Sousa Santos (2009), Sandra Regina Goulart Almeida (2010, 2015) e Ruvani Ranasinha (2016)