Em foco o corpo: tessituras que tramam algumas redes de conhecimentos e significações que movimentam o cotidiano escolar, com imagensnarrativas de professoras de educação física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Copolillo, Martha Lenora Queiroz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10305
Resumo: Esta pesquisa tem a intenção de provocar um tensionamento nas compreensões e nos usos dos corpos em espaçostempos escolares, especialmente nas aulas de Educação Física. Buscamos problematizar as raízes dicotômicas que ainda inundam o corpo como significante central. Anunciamos que esta tese reafirma a impossibilidade de separar os conhecimentos e tratá-los de forma simplificada. Portanto, o corpo , aqui, não é compreendido como um instrumento de trabalho da Educação Física, é, sobretudo, considerado uma linha de pesquisa imbricada na confluência de diversos campos de conhecimentos, tais como a Educação, Antropologia e, fundamentalmente, a Filosofia. Fica claro que este trabalho se inscreve no campo que se configura chamar de estudos com os cotidianos. Assumimos que as escolhas por esses processos teóricosmetodológicos estão marcados pelas nossas redes de significações e conhecimentos, o que significa que nos interrogamos muito mais do que afirmamos, provocando, assim, outras tensões que circulam porcom essa temática.A escrita deste texto se tece com as conversasnarradas de três professoras de Educação Física e com os usos de imagens fotográficas de duas escolas públicas que pesquisamos. Evidenciamos com as táticas e com outras maneiras de fazer os movimentos dessas praticantes que são capazes de desestabilizar as lógicas instituídas e mostrar as pluralidades que circulam nesses cotidianos Acreditamos que esse é um enfrentamento necessário para provocar deslizamentos e colocar-nos frente a desafios conceituais que nós, professores(as) de Educação Física, precisamos enfrentar nos nossos múltiplos contextos de atuação. Como, por exemplo, as pistas e os indícios cotidianos vividos em nossos exercícios de docência, que vão nos apontando que os conhecimentos são tecidos com redes coletivas de saberesfazeres e se constituem da práticateoriaprática com o corposentidos