Desaparecimento forçado de pessoas equiparado ao crime de sequestro qualificado: limitações e consequências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Araujo, Douglas Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Direito
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9867
Resumo: Neste trabalho foi analisado o contexto da justiça transicional brasileira após o fim do regime militar em 1985, em cotejo com as possíveis circunstâncias que levaram a uma justiça de transição tardia, bem como o uso do Direito Penal como um de seus instrumentos de ação. Verificou-se que o desaparecimento forçado de pessoas constituiu uma importante e cruel técnica de combate de governos ditatoriais na América Latina, contra o qual houve intensa atuação dos sistemas global e interamericano de proteção aos Direitos Humanos na sua prevenção e repressão. O processo de tipificação do delito de desaparecimento forçado de pessoas em países latino-americanos foi analisado de forma comparativa com os projetos de lei em curso no Congresso Nacional. Por fim, realizou-se uma aferição da dogmática dos crimes de sequestro e desaparecimento forçado de pessoas com o desiderato de avaliar criticamente a equiparação do tempo de duração do momento consumativo entre ambos os delitos.