A Petite Galerie, Franco Terranova e o circuito de arte no Rio de Janeiro, 1954-1988
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7408 |
Resumo: | Esta pesquisa propõe uma biografia da Petite Galerie (PG), galeria de arte que funcionou no Rio de Janeiro e em São Paulo entre 1954 e 1988, pontuada por um exame da trajetória de seu principal sócio, o marchand e escritor Franco Terranova (1923-2013). Com a história da PG como fio condutor, a formação do circuito de arte no Brasil, com foco no Rio de Janeiro, é discutida no contexto da passagem do moderno ao contemporâneo, e a contribuição da galeria e de Terranova na evolução das relações entre artistas, críticos, instituições e mercado de arte é abordada no período. A metodologia adotada faz uso de dados documentais reunidos junto ao acervo da galeria, em arquivos de jornais, obras críticas e entrevistas. Com base nesses dados, foi feito um levantamento da cronologia de exposições e eventos e a catalogação manual das publicações da galeira. Foram identificados cerca de 90 autores de textos críticos, 600 eventos e 160 artistas que tiveram passagem pela PG, incluindo alguns dos protagonistas das transformações vividas pela arte no Brasil nessas décadas. Segundo uma divisão proposta por Frederico Morais, a PG atravessou três grandes fases relacionadas aos endereços e aos sócios da galeria. A partir da análise do fluxo de atividades da PG, esta pesquisa identificou uma quarta e última fase, ligada às transformações econômicas e culturais dos anos 1980. As quatro fases são expostas cronologicamente e mostra-se que são marcadas pelos desafios de formação de público, profissionalização do mercado, busca de inovações comerciais e abertura para múltiplas linguagens artísticas e atividades culturais. Evidencia-se o papel da galeria como agente de ativação do circuito de arte no Rio de Janeiro e o de Franco Terranova como pensador, incentivador e provocador de novas relações entre os diferentes agentes |