Aplicação do método magnetotelúrico na porção central da Bacia do Paraná: imageamento das principais estruturas e intrusões ígneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Corrêa, Eric de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23648
Resumo: O trabalho discute a aplicação do método magnetotelúrico (MT) na porção central da Bacia do Paraná, utilizando três linhas regionais. Esta área é caracterizada por conter a seção mais espessa dos derrames da Formação Serra Geral, uma espessa seção sedimentar estruturada por diversos lineamentos tectônicos de orientação NE-SW e NW-SE, resultantes de respostas aos esforços na borda da Bacia do Paraná. O foco do trabalho é definir, através da aplicação do método MT, um modelo de resistividade condizente com a geologia da área, tanto no aspecto estrutural como no aspecto litoestratigráfico, possibilitando extração de novas informações juntamente as linhas sísmicas que não apresentam resultados efetivos, devido aos extensos derrames basálticos. A análise foi realizada utilizando a interpretação dos resultados obtidos nas pseudo-seções e nas inversões para os modelos 1D e 2D, o que gerou uma interpretação inicial baseada no modelo resistivo. A integração da resposta do método magnetotelúrico com os dados de poço possibilitou um aprimoramento na interpretação em relação às grandes unidades estruturais e litoestratigrafia da área. A integração desta interpretação com as assinaturas das linhas sísmicas exibe maiores relações entre as zonas de falha de Curitiba – Maringá, Rio Alonso, São Jerônimo – Curiúva e Santo Anastácio com as intrusões ígneas relacionadas ao Arco de Ponta Grossa. As intrusões relacionadas da Formação Serra Geral exibem grande sensibilidade com estas estruturas NW-SE na região. A aplicação do método magnetotelúrico juntamente com a interpretação em conjunto com outros métodos possibilitou um imageamento de alta definição das principais estruturas da Bacia do Paraná, diques e soleiras da Formação Serra Geral, correlação de resistividade com as principais unidades litoestratigráficas e delimitação do topo do embasamento.