Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Esposito, Roberta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22898
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Resumo: |
O Método magnetotelúrico permite a determinação da distribuição de resistividade elétrica na subsuperfície, a fim de diferenciar as estruturas presentes. Com os procedimentos de inversão de dados é possível obter valores de resistividade de algumas dezenas de metros até centenas de quilómetros. Como acontece com todos os métodos de prospecção geofísica, o método MT está sujeito a ambiguidades por causa do fenômeno da dispersão da resistividade. Este fenómeno pode deformar as curvas de resposta MT e pode conduzir a uma interpretação errónea. Uma conclusão geral é que os efeitos de dispersão pode influenciar a resposta MT em forma reconhecível ou sutil. Em ambos os casos, sem considerar os efeitos de distorção a interpretação pode levar a conclusões enganosas sobre as propriedades físicas das estruturas pesquisadas. Este trabalho trata com diferentes aspectos do Método Magnetotelúrico. Em primeiro lugar a dispersão da resistividade é estudada teoricamente realizando, pela primeira vez, simulações de um modelo 3-D da Terra (caso 1-D é apresentado a partir de um trabalho anterior de Esposito e Patella, 2009 e o caso 2-D é reconstruído baseando a simulação sobre um trabalho de Mauriello et al., 1996), com um estudo de caso em uma área geotérmica (Snake River Plain, Idaho, USA). Mostra-se uma aplicação do MT na área do Pecém (Ceará, Brasil), desconsiderando a dispersão da resistividade, a fim de mostrar a eficiência do método para resolver contrastes de resitividade na subsuperfície e, finalmente, são realizadas as simulações teóricas que mostram a aplicação do método MT para pesquisa de Oléo e Gás na porção emersa da Bacia Potiguar (Rio Grande do Norte, Brasil), a fim de considerar a MT como um apoio em áreas onde a sísmica, usada principalmente para esses fins, pode ser logisticamente difícil de aplicar ou precisa de uma comparação com outros métodos de prospecção geofísica. |