Narrativas da diversidade africana: fragmentos, memória e resistência em Black mamba boy e The orchard of lost souls, de Nadifa Mohamed e A grain of wheat, de Ngugi wa Thiong'o
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5987 |
Resumo: | Neste trabalho, analisaram-se as obras Black Mamba Boy e The Orchard of Lost Souls, de Nadifa Mohamed, A Grain of Wheat, de Ngugi wa Thiong'o, assim como os testemunhos de mulheres somalis publicados em Somalia-The Untold Story: The War Through the Eyes of Somali Women (2004), os quais foram elencados como uma das referências que inspirou a escrita de The Orchard of Lost Souls. A partir das referidas narrativas africanas de expressão em língua inglesa, investigou-se as várias formas de tradução transcultural da diversidade africana, mais especificamente queniana e somali, tendo em vista o contexto colonial e pós-colonial que servem de cenário nas obras estudadas. A pesquisa revela as potencialidades da literatura africana de expressão em língua inglesa como um potente e eficaz meio de tessitura de fragmentos, manifestação criativa de memórias subterrâneas e resistência, a qual se materializa principalmente através da contestação e rasura de narrativas historicamente marginalizadoras. Além da plurivocalidade, heterogeineidade e complexos entrecruzamentos constitutivos das obras analisadas, observaram-se também representações de formas variadas de agenciamento entre as mulheres somalis. As análises foram realizadas a partir de teorias pós-coloniais e decoloniais. A escolha da referida abordagem justifica-se pela necessidade e urgência de revelar e produzir saberes sobre as várias formas de representação e inscrição de sujeitos africanos e suas vivências, as quais têm sido deliberadamente estereotipadas e apagadas pela biblioteca colonial |