Memória e identidade dos migrantes nordestinos no município de Duque de Caxias: a Feira de Caxias como parâmetro de resistência cultural e social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinto, Rodrigo Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13548
Resumo: O objetivo deste trabalho é o estudo das relações de identidade e pertencimento dos migrantes nordestinos no município de Duque de Caxias. Para tal, utiliza-se a Feira de Caxias como parâmetro de análise da constituição dessas relações ao longo do século XX. Nesse sentido, procura-se analisar as visões sobre as populações nordestinas dentro do município, vistas de diferentes âmbitos, tanto internos (referente aos habitantes do município) quanto externos (referente a observação fora do município, principalmente no estado do Rio de Janeiro). As entrevistas orais de migrantes, moradores e feirantes são instrumentos de análise fundamental para compreender o imaginário constituído acerca da população nordestina em Duque de Caxias. Dimensionando a construção de suas relações de identidade e pertencimento. Os jornais serão outro tipo de fonte, no sentido de analisar essas relações. Em suma, trata-se de um estudo sobre a construção da imagem social do nordestino em Duque de Caxias e as suas relações na Feira de Caxias. Em outras palavras, entender como constitui-se no município a compreensão de que os retirantes do Nordeste brasileiro formaram a localidade e se consolidaram a partir de suas relações de memória, identidade e pertencimento. Sendo assim, parte-se do pressuposto de que em Duque de Caxias ocorreu a construção de novas formas de vivências e relações culturais hibridas, junto a população municipal e na relação com migrantes oriundos de outras regiões do Brasil, ao longo do século XX. A Feira de Caxias é justamente a representação dessas relações, possuindo em seu interior elementos desse sincretismo cultural, com foco no fortalecimento dos exercícios de memória e pertencimento, explicitadas nas experiências de vida semelhantes no que concerne o processo e as estratégias de migração.