Yoga na Laje: Gaṅgā deságua na Rocinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Capelini, Taís Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19214
Resumo: Neste trabalho analiso como o Yoga, fundamentado em Vedānta, configura uma rede que nasce na Índia e transcorre até o Brasil, percorrendo espaços da cidade do Rio de Janeiro, até chegar à Rocinha, no projeto Yoga na Laje. Divido essa análise em um jogo de olhares que compreende dois movimentos: um distante, através do qual analiso o Estado como performance, a partir de suas políticas públicas de segurança e cultura e suas implicações e correlações com o projeto. De um outro modo, observo como as narrativas midiáticas articulam esses dois aspectos costurando um discurso em torno do projeto Yoga na Laje, colocando o corpo dos moradores como metáfora da própria favela. Com uma mirada próxima, parto da intenção de compreender as motivações, sentidos e significados da prática de Yoga para os moradores da Rocinha. Dando atenção aos entrecruzamentos elaborados a partir dos limites do corpo, observo as gramáticas e narrativas construídas através do Yoga que extrapolam o momento ritual das práticas.