Identificação de não conformidades pré-analíticas do laboratório de patologia clínica do Hospital do Câncer I
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17974 |
Resumo: | O exame laboratorial é dividido em três fases: pré-analítica, analítica e pós-analítica, sendo que a fase pré-analítica é a de maior incidência de erros no processo de realização de um exame laboratorial. O serviço de patologia clínica do Hospital do Câncer I não realizava o rastreamento dos indicadores de erros no processo de realização dos exames. O laboratório processou mais de 220 mil amostras, com um volume aproximado de 1,8 milhão de exames no ano de 2019. Considerando o volume de amostras processadas, tornou-se fundamental, para a segurança dos pacientes e garantir a qualidade do serviço prestado, o rastreamento dos erros que mais ocorrem nesta instituição. Mediante este preceito, este estudo teve como objetivo rastrear os principais erros no processo da fase pré-analítica do Laboratório de Patologia Clínica do Hospital do Câncer I, realizar o benchmarking dos dados obtidos com os resultados do estudo brasileiro PBIL - Programa de Benchmarking e Indicadores Laboratoriais/SBPC e do estudo internacional coordenado pela IFCC (Federação Internacional de Química Clínica) e elaborar um Manual de Ações para evitar repetições desses mesmos erros na rotina de trabalho . Foram 14 os indicadores pertencentes a fase pré-analítica rastreados, utilizando os dados contidos no sistema LIS do Laboratório. Os dados foram prospectados de dois setores, Imunoquímica e Hematologia, os quais tem um padrão de relato nos erros encontrados e produzem cerca de 75% das amostras processadas pelo laboratório. Estes dados foram utilizados para calcular o percentual de ocorrência, DPMO e SIGMA de cada um dos indicadores. A partir destes cálculos foi realizado o benchmarking com outros dois estudos: PBIL (SBPC e Controllab) e IFCC (grupo de trabalho de segurança do paciente e erros laboratoriais). Foram rastreados 5.541 erros no total dos 14 indicadores, sendo que 12 destes indicadores do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apresentavam, no ano de 2019, um comportamento superior ou igual, quando comparados com os outros dois estudos (PBIL e IFCC). A hemólise e a formação de fibrina após a centrifugação, foram os indicadores com os piores comportamentos e devem ter um foco maior para a correção pelas equipes do laboratório envolvidas neste processo. Foi elaborado o Manual de Gerenciamento de Erros Pré-analíticos com o intuito de normatizar os processos e melhorar os indicadores abaixo do nível desejado e manter a qualidade dos indicadores que estão em níveis minimamente aceitáveis. O contínuo acompanhamento, abrangência de todo os setores do laboratório e ampliação dos indicadores rastreados é fundamental para a garantia da qualidade do serviço prestado do laboratório e a segurança do paciente. |