Gênero, sexualidade e envelhecimento: (des) articulações na educação e(m) saúde
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18772 |
Resumo: | A presente tese investiga as representações e perspectivas de gênero e sexualidade, articuladas ao envelhecimento e à velhice, nas práticas discursivas de educação e(m) saúde. Objetiva-se, em especial, analisar os enunciados que operam para a constituição de uma rede discursiva sobre o envelhecimento, enquanto marcador geracional que compõe o sujeito, bem como produzir estratégias de pesquisar-intervir com os sujeitos, objetivando produzir fissuras nos modos como a educação e(m) saúde produz e se relaciona com o conhecimento. Produzimos problematizações sobre quais são as noções de velhice como fase geracional, e buscamos especialmente compreender como os atravessamentos de gênero e sexualidade compõem a noção do sujeito idoso. Em conjunto com outros sujeitos, a partir da experiência de extensão universitária intitulada Gênero, Sexualidade e Envelhecimento (GSE/UERJ), tensionamos os desejos, necessidades, obrigações e características que espera-se encontrar em um corpo idoso, a partir da perspectiva de vida saudável, tendo na ideia de saúde certa medida de inteligibilidade, e investigamos quais pedagogias se produzem para fixar esses sentidos. Dessa forma, compreendemos a noção de saúde como indissociável da compreensão de sujeito, compondo, junto com outros atravessamentos já citados, a velhice como performatividade (POCAHY, 2012). Interessa-nos investigar, do mesmo modo como intervir, com as noções e orientações no campo da promoção da saúde e, mais especificamente, na educação em saúde, e como estas se relacionam com as produções sobre envelhecimento, produzindo significados pedagógicos que compõem o escopo de discursos sobre o corpo e o sujeito idoso, (re)produzindo significações, modos de ser e estar no mundo, e de governo da velhice. |