Vivenciando a internação do filho prematuro na UTIN: (re)conhecendo as perspectivas maternas diante das demandas neonatais
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11320 |
Resumo: | As experiências vivenciadas como profissional, no cotidiano da UTIN, com mães de bebês prematuros suscitou o desejo de compreender a ação intencional destas mulheres em permanecer no alojamento de mães durante a internação do filho. O estudo teve como objeto o Vivido da permanência das mães na unidade hospitalar durante a internação do filho prematuro na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal de um Hospital Maternidade Municipal do Rio de Janeiro e o objetivo de apreender o motivo para da mãe permanecer na unidade hospitalar durante a internação do filho prematuro. Adotou-se como suporte metodológico a fenomenologia Sociológica de Alfred Schütz, buscando a apreensão na relação face a face e através da intersubjetividade, a intencionalidade da mãe acompanhante em permanecer no alojamento durante a internação do filho, como uma ação social. Esta corresponde a uma ação projetada, dotada de significados subjetivos que podem ser dirigidas para o passado, presente ou futuro. O motivo para instiga a realização da ação direcionada para o futuro e o motivo porque está presente nas realizações passadas, podendo influenciar nas ações presentes, pois não são esquecidos. Foram sujeitos da pesquisa, 12 (doze) mães de recém-nascidos prematuros que permaneceram no Alojamento de Mães durante a internação do filho. A Entrevista Fenomenológica foi a técnica utilizada para captar a ação intencional, que consistiu de três questões orientadoras: O que você tem em vista quando aceita ficar no alojamento de mães? Como é sua vivência no alojamento de mães? e Como tem sido a sua vida após a decisão de estar no alojamento de mães? A análise teve como base a apreensão do motivo para que possibilitou captar o sentido da ação desta mãe em permanecer na unidade hospitalar durante a internação do filho prematuro, expresso através das categorias: Cuidar do filho: enfrentando o grande desafio de ter um pequeno bebê; Ficar perto do filho prematuro: a presença materna contribuindo para a recuperação mais rápida; e, Apoiar e Ajudar uma a outra: a esperança reforçada a cada dia; e, o motivo porque surgiu a partir do contexto vivencial dessas mães durante a hospitalização dos filhos na UTIN, compreendendo que a presença materna está ligada ao papel de ser mãe, socialmente construído e inserido em seus mundo-vidas. Este estudo possibilitou refletir sobre a criação de um grupo de apoio a essas mães, no que se refere a propiciar assistência psicológica, atividade de lazer, trocas de experiências entre aquelas mães que vivem e as que já viveram este drama da internação do filho, bem como reunião de mães e pais com o intuito de facilitar as relações familiares para superar as dificuldades desse momento. Ressalta-se também a necessidade de valorizar esta mãe como mulher e cidadã, proporcionando apoio para as visitas de familiares, oferecendo melhores instalações e condições adequadas para a permanência de forma sadia. |