Evolução magmática e tectônica dos corpos metabásicos no limite entre os complexos Mantiqueira e Juiz de Fora, sudeste de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6994 |
Resumo: | Esta tese é sobre os litotipos metabásicos nos complexos Mantiqueira e Juiz de Fora, unidades litoestratigráficas, compostas por associações de rochas ortoderivadas atribuídas a arcos magmáticos, continental e oceânico, do Riaciano-Orosiriano, desenvolvidos em torno de núcleo Arqueano, e que serviram de embasamento para sequências de cobertura, de ambiente margem passiva, do Neoproterozoico, reunidas no Grupo Andrelândia. Estas unidades compõem o Terreno Ocidental da Faixa Ribeira, que por sua vez representa porção retrabalhada, no Evento Brasiliano, do Paleocontinente do São Francisco. O objetivo foi estudar ocorrências desses litotipos em meio ao embasamento, do qual podem, tanto tomarem parte, serem mais antigos (englobados), quanto serem mais novos. Foram realizadas, análises de geoquímica, elementar e isotópica (Sr-Nd), de 34 e 21 amostras, respectivamente, e datação geocronológica U-Pb em zircão (LA-ICP-MS) de sete amostras. Foram classificados com relação às grandes séries de cristalização, separados em de baixo-Ti e alto-Ti e por assinaturas geoquímicas, discriminados em termos de ambientes tectônicos. No Complexo Mantiqueira predominam metabasitos toleíticos de alto-Ti, de ambientes distensivos intraplaca continental, e no Complexo Juiz de Fora metabasitos toleíticos , maior parte, basalto alcalinos e calcioalcalinos, de baixo-Ti, de ambientação tectônica de margem convergente e divergente e intraplaca (divergentes). Das datações U-Pb foram obtidas cinco diferentes concentrações de idades, interpretadas de cristalização, metamorfismo e de herança, e das análises isotópicas foram obtidas diferentes concentrações de idades modelo TDMNd, indicadoras de diferentes eventos de extração mantélica. Do Arqueano, tem-se idades modelo TDMNd em ambas as unidades e idades U-Pb restritas a duas amostras, do Complexo Mantiqueira, do Mesoarqueano (2,8-3,2 Ga), interpretadas de herança, do Neoarqueano (ca 2,7 e 2,6 Ga), interpretadas de cristalização e herança, que indicam existência de crosta arqueana e magmatismo máfico intracontinental. Do Paleoproterozoico tem-se.duas concentrações de idades U-Pb, uma entre o Riaciano-Orosiriano (de ca 2,05 Ga), em ambas unidades, e outra do Orosiriano (ca 1,97 Ga), no Complexo Mantiqueira. Do Complexo Juiz de Fora, com assinaturas do tipo IAT e CAB, são relacionáveis às suas associações de rochas de arco oceânico, e do Complexo Mantiqueira, com assinaturas de ambientes distensivos e intraplaca (pós-arco e pós-orogênico), que apontam para uma contemporaneidade de ambientes tectônicos distintos, convergente e divergente. Contudo, a maioria das análises são associadas a idades modelo TDMNd mais novas, do Esteniano-Toniano e, em menor quantidade, do Calaminiano e Ectasiano, com assinaturas geoquímicas distintas para cada uma das unidades, todos relacionados a ambientes tectônicos distensivos. Estas idades modelo TDMNd são atribuídas a eventos de extração mantélica, relacionáveis à eventos de tentativas de fragmentação e da fragmentação do Paleocontinente e da deposição das sequências do Grupo Andrelândia |