Qualidade de vida em crianças com mielomeningocele submetidas a reparo intrauterino e cirurgia pós-natal
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23397 |
Resumo: | A mielomeningocele (MMC) é o defeito congênito do tubo neural mais comum, afe-tando múltiplos órgãos e impactando significativamente a sobrevida e a qualidade de vida. O reparo intrauterino da MMC reduz a necessidade de derivação ventricular e aumenta as taxas de deambulação independente. Objetivo: avaliar a qualidade de vida entre as crianças com MMC submetidas a correção intrauterina versus pós-natal. Desenho: Estudo transversal que utilizou o questionário genérico PedsQL aplicado aos responsáveis de crianças de 2 a 7 anos de idade. Local: Hospital Sarah – Rio de Janeiro. Participantes: Este estudo incluiu 28 crianças submetidas ao reparo intrauterino e 65 que foram submetidas a cirurgia pós-natal. Os testes estatísticos utilizados foram regressão logística e coeficiente de correlação de Pearson. Resul-tados: O grupo intrauterino apresentou maior probabilidade de deambulação (p=0,007) e nível funcional principalmente nas regiões lombar e sacral, enquanto o grupo pós-parto apresentou nível funcional torácico e lombar (p=0,004). A hidrocefalia esteve presente em 89,3% (25) do grupo intrauterino e 100% (65) no grupo pós-parto (p=0,025). A derivação peritoneal (VP) foi necessária 42,9% (12) do grupo intrauterino e 60,0% (52) no grupo pós-natal p=0,001. O cate-terismo intermitente limpo foi realizado em 82,2% (25) das crianças com reparo intrauterino e em 81,5% (53) daquelas com reparo pós-parto (p=0,945). A prematuridade foi significativa-mente maior no grupo intrauterino OR 10,25 (IC95% 3,17 – 33,10). . Os responsáveis relata-ram melhor qualidade de vida nos domínios físico (p=0,035), social (p=0,035), psicossocial (p=0,019) e escore total (p=0,016) para o grupo intrauterino. Conclusão: O reparo intrauterino foi associado a melhores resultados de qualidade de vida relacionados à saúde. |