Cartografias do livramento: o que pode um professor de filosofia na escola da prisão?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nicodemos, Marcio Daniel da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23013
Resumo: Esta pesquisa realiza um mapeamento cartográfico filosófico seguindo a rota da pergunta: o que pode um professor de filosofia na escola da prisão? Em um primeiro momento, apresenta-se o que se levou no bolso como uma bússola para a realização da pesquisa: o manual do cartógrafo - que contém um impulso (habitar os entres dos territórios), um critério (pensaminhar os caminhos), um princípio (experienciar os acontecimentos), uma regra (cartografar o imprevisível) e uma preocupação (intensificar as brechas e as rupturas). Em um segundo momento, apresenta-se o que se elaborou durante a pesquisa: o diário de bordo - que contém notas sobre os territórios espaciais da prisão enquanto uma heterotopia social (espaço de vigilância, espaço de contenção e espaço de extermínio), notas sobre os territórios temporais da escola enquanto uma heterocronia social (tempo aprisionado, tempo livre e tempo oportuno) e notas sobre os territórios acionais da filosofia enquanto uma heterodrasia humana (ação amorosa, ação engajada e ação aplicada), e, também, biografemas com acontecimentos cotidianos, expressões pessoais e posturas profissionais e diagramas de movimento e de atenção com pontos, linhas e planos de força. Em um terceiro momento, apresenta-se o que se pensou ao final da pesquisa: o relatório final - que contém desdobramentos possíveis para sentidos experienciados (movimento, fuga, livramento, improviso e vida) para um outro modo de ensinar filosofia na escola da prisão. Trata-se de uma pesquisa feita por um pesquisador-professor-filósofo que consiste em um estudo teórico e prático feito por meio de investigação conceitual em fontes bibliográficas diversas e vivência real em estabelecimentos educativos prisionais diversos.