Divisão internacional do trabalho e direito à cidade (de porte médio) no Norte Fluminense: legado e maldição de Prometeu
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14815 |
Resumo: | A divisão internacional do trabalho configurou um quadro de produção agroindustrial no Norte Fluminense desde os tempos da Capitania de São Tomé em meados do século XVII. As revoluções industriais e a abolição da escravidão proporcionaram uma série de reestruturações na cadeia produtiva da cana-de-açúcar com significativas repercussões na economia regional. A regulação fordista keynesiana que emerge do pós-guerra, porém, elegeu outros setores da economia como dinâmicos. Por outro lado, na década de 1970, a exaustão deste modelo regulatório coincide com a descoberta de uma grande jazida de petróleo no litoral norte fluminense. A economia do petróleo produziu um cenário econômico que alterou sobremaneira a questão fundiária, convertendo a renda da terra rural em urbana. No início do século XXI, a construção do Porto do Açu reconfigurou o processo de produção do espaço na medida em que vem atraindo a economia do petróleo para: São João da Barra; Campos dos Goytacazes; Quissamã e São Francisco de Itabapoana. Nesta pesquisa, mediante uma perspectiva gramsciana, trabalhamos com o depoimento de um grupo de pessoas que militam nas sociedades política e civil no processo de construção do Estado ampliado nestes municípios. Através do olhar destes intelectuais, além de pesquisa bibliográfica e documental, investigamos como se deram perdas e ganhos neste processo, se houve avanços em direção à universalização do direito à cidade ou se confirmamos a tradição brasileira de promover modernizações conservadoras |