Trajetórias de mulheres negras: traduções transatlânticas entre mares e Marés
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18225 |
Resumo: | A partir da minha tradução do livro Milli’s Awakening: Black Women, Art and Resistance (O despertar das afro-alemãs: mulheres negras, arte e resistência), da autora alemã Natasha A. Kelly, a presente dissertação expõe as narrativas das entrevistadas desta obra cujas histórias se misturam às das mulheres brasileiras da favela. Entre os anos de 2020 e 2021, esta pesquisa de mestrado ganha forma ao incorporar conversas com artistas negras do Complexo da Maré, incluindo a minha própria escrevivência, ao processo dialógico desta escrita. O objetivo principal foi ouvir as autohistórias de afro-faveladas e transcrevê-las de modo a colocá-las em diálogo com as narrativas das mulheres afro-alemãs. Essas conversas transatlânticas, entre mares e marés, fazem emergir histórias e trajetórias de mulheres pretas contadas por elas mesmas e que estão muito além das narrativas midiáticas cotidianamente impostas sobre nós, principalmente no que tange as populações periféricas, as intersecções e a violência sofridas pelo corpo negra. Esta rede transatlântica navega por outras experiências e pontos de vista necessários para nos deslocar da narrativa branca eurocentrada oportunizando, assim, uma escuta atenta necessária e uma rede de conhecimentos e afetos tão poderosamente construída por mulheres negras a partir dos movimentos atlânticos diaspóricos. |