Violência em adolescentes escolares: exposição em violência comunitária, participação em violência juvenil e estratégias de evitação.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/3969 |
Resumo: | Introdução: Os adolescentes vêm sendo ao longo dos anos as maiores vítimas de violência comunitária (VC) no Brasil e no mundo. Essa faixa etária apresenta as maiores magnitudes de vitimização tanto na violência letal quanto na não letal. Ao mesmo tempo que são as maiores vítimas, a participação em violência juvenil (VJ) vêm apresentando altos índices. Devido as altas magnitudes e as graves consequências à saúde dos jovens, o estudo teve como objetivo: estimar a frequência da exposição em violência comunitária e participação em violência juvenil dos adolescentes escolares da IX RA do município do RJ bem como estudar as estratégias individuais de evitação utilizadas por eles. Métodos: trata-se de um estudo seccional de base escolar com 702 adolescentes com seleção de participantes por meio de amostragem complexa. As informações referentes à exposição em VC, participação em VJ e utilização de estratégias individuais de evitação foram coletadas através de questionário multidimensional autopreenchido em sala de aula. A análise dos dados estimou as frequências de exposição em VC, participação em VJ e utilização de estratégias individuais de evitação, na amostra como um todo e em certos subgrupos populacionais. As análises foram realizadas no software Stata 15. As maiores frequências de exposição em VC e participação em VJ foram encontradas em adolescentes do sexo masculino e que não moram com pai e mãe. As classes econômicas A e B sofreram mais agressões, assaltos, oferta de drogas, ameaças, tiveram maior necessidade de andar armado e pegaram mais em armas de fogo. Já as classes C, D e E foram mais expostas à violência letal, ameaças com arma de fogo e envolvimento com pares delinquentes. Os percentuais de utilização de estratégias individuais de evitação mostraram que estas são amplamente utilizadas, principalmente pelas adolescentes do sexo feminino. Tais achados chamam a atenção para as altas magnitudes encontradas e a necessidade de implementaçãoo de políticas que minimizem os danos causados pela exposição e desencoragem os jovens a se envolverem com violência. Ter o ambiente escolar como cenário pode facilitar as atuações voltadas para prevenção e promoção de estratégias de enfrentamento. |