Atividade de Solanum tuberosum (batata inglesa), Ipomoea batatas (batata doce), Orbignya phalerata (babaçu) e Euterpe edules (juçara) na prevenção e tratamento da úlcera péptica em ratos
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8633 |
Resumo: | A úlcera péptica é um problema de saúde pública, associada a perda na qualidade de vida, produtividade e crescentes gastos no tratamento de complicações. Não existe terapia ideal. A busca de tratamentos alternativos, com uso de alimentos ou plantas que ajudem na proteção gástrica tornam-se viáveis à população, por serem de fácil acesso e baixo custo. Estudou-se a atividade antiulcerogênica dos extratos de Solanum tuberosum (batata inglesa), Ipomoea batatas (batata doce), Orbignya phalerata (babaçu) e Euterpe edules (juçara), na prevenção e tratamento de úlcera péptica induzida com etanol em 14 grupos de 5 ratos wistar. Os resultados foram comparados com os obtidos em ratos tratados com omeprazol e/ou água destilada.. Para estudar os efeitos preventivos dos extratos, os animais foram tratados diariamente, durante 3 dias, com um dos extratos (4g/kg), omeprazol (20mg/kg) e / ou água destilada por gavagem gástrica. No dia seguinte, a úlcera foi induzida com etanol (70%, 0,5 mL\Kg, por gavagem gástrica). No quinto dia, eles foram sacrificados para análise macro e microscópica do estômago. Para avaliação do efeito terapêutico dos extratos e omeprazol, foi provocada úlcera com etanol e, a partir do segundo dia, tratados por gavagem diariamente durante 3 dias com um dos extratos, omeprazol ou água destilada. No quinto dia, os animais foram sacrificados e o estômago foi analisado macro e microscopicamente. No pré- tratamento, o grupo profilático com juçara, mas não com omeprazol, babaçu, batata inglesa e batata doce, induziram uma proteção significativa contra ulceração e inflamação péptica induzida pelo etanol. Tanto a juçara como o babaçu e a batata-doce evitaram hiperemia da mucosa, perda de prega mucosa e hemorragia induzida pelo etanol. No grupo terapêutico, juçara, babaçu, batata-doce e batata inglesa induziram redução significativa da ulceração gástrica, hiperemia mucosa, perda de prega mucosa e hemorragia induzida pelo etanol. Apenas juçara e batatas doce reduziram a inflamação induzida pelo etanol. Nota-se que os extratos, predominantemente juçara e babaçu, se comportaram de forma semelhante ao fármaco padrão (Omeprazol), na prevenção e tratamento da úlcera péptica, evidenciando, portanto, o poder terapêutico dos extratos. Esses resultados estimulam futuros estudos fitoquímicos sobre isolamento e identificação dos princípios ativos dos extratos estudados. |