Entre encontros, aulas e afetos: contribuições do estágio para a formação de professores no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16470 |
Resumo: | Esta dissertação tece resultados de uma pesquisa de Mestrado em Educação que investiga o estágio na formação de licenciandas do curso de Pedagogia, nas Séries Iniciais do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela tem como objetivo identificar as possíveis contribuições desse espaçotempo de formação docente e também apresentar e discutir as especificidades e características do estágio realizado no Colégio de Aplicação, no que se refere à orientação ao licenciando como parte da concepção de formação da instituição. O trabalho se inscreve na perspectiva dos estudos dos cotidianos (ALVES, 2008), que compreende que é preciso ir além de só olhar e observar; é necessário “mergulhar” com todos os sentidos na pesquisa, percebendo as pequenas minúcias que ocorrem nos cotidianos escolares. Como metodologia de pesquisa, foram utilizadas narrativas, captadas a partir de rodas de conversas, por compreendê-las como férteis para a interação entre os sujeitos da pesquisa em uma relação de aproximação entre os envolvidos nos estágios, fortalecendo vínculos de confiança e participação entre os praticantes (CERTEAU, 2014) e possibilitando o diálogo entre a escola básica e a universidade. Assim, buscaram-se, nas conversas com os licenciandos, indícios e sinais das contribuições que os estágios provocaram na formação dos licenciandos, procurando captar as produções curriculares e formativas ocorridas no espaço-tempo do colégio, compreendidos como lócus privilegiado de formação docente. O desafio da pesquisa foi perceber aquilo que se passa nas entrelinhas, aquilo que o olhar da modernidade deixa escapar. A partir do diálogo com as noções de encontro (GARCIA, 2015), bons encontros e afetos (SPINOZA, 2009), a pesquisa se propôs a pensar o Estágio Supervisionado como espaço-tempo de uma formação mais solidária, considerando como aspecto fundamental a defesa política de garantia do tempo de orientação licenciando-professor regente como relevante contribuição para a formação de novos professores e da afirmação do professor do ensino básico como formador. |