Ressignificações da antiga cidade empresa: olhares sobre Volta Redonda
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18078 |
Resumo: | A dissertação investiga as transformações ocorridas na cidade de Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, a partir da privatização da Companhia Siderúrgica Nacional em 1993. Neste sentido, elucida tais câmbios sob duas vertentes: a ressignificação que ocorre nos lugares de memória da cidade, no espaço público da antiga cidade operária; e a transformação no mundo do trabalho ocorrida no processo de desregulação neoliberal. É defendida a tese de que Volta Redonda é construída – tanto arquiteturalmente, quanto institucionalmente – como máquina disciplinar (FOUCAULT, 2014) para a transformação do citadino em mão de obra para a siderúrgica. Dessa maneira com a privatização da siderúrgica e a queda drástica no número de empregados da Usina Presidente Vargas, a dissertação analisa a disputa, reapropriação e ressignificação do aparato disposto na cidade, pelos novos e velhos atores; assim como o surgimento do discurso em prol do empreendedorismo como alternativa a um mercado de trabalho incerto. Destacam-se neste estudo as atuações do Memorial Zumbi dos Palmares, da Prefeitura Municipal de Volta Redonda, do SEBRAE e da Companhia Siderúrgica Nacional, que, ora se alinham em seus objetivos, ora disputam a construção da narrativa da cidade. Ainda neste viés, são analisados os relatos de 3 volta-redondenses, filhos de ex-operários da CSN, que necessitam desenvolver suas experiências laborais já sob os escombros do fordismo (TELLES e CABANES, 2006). |