Investigando processos identitários das agentes auxiliares de uma creche no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ferreira, Lilian dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9999
Resumo: A presente dissertação investigou processos identitários de quatro profissionais que atuam numa creche pública do município do Rio de Janeiro, tendo como pressuposto que, historicamente na Educação Infantil, em especial no trabalho em creches, é frequente a inserção de profissionais que não possuem a formação legal exigida para trabalhar com crianças, tanto de 0 a 3 anos, quanto de 4 a 6 anos. Estes sujeitos, que são principalmente mulheres, aprendem através de suas experiências práticas, sem necessariamente ter acesso aos fundamentos práticos e teóricos exigidos e necessários para embasar o trabalho que desenvolvem com as crianças. No município do Rio de Janeiro, a escolarização mínima exigida para as agentes auxiliares de creche estabelecida no último concurso promovido pela prefeitura no ano de 2007, ainda é o Ensino Fundamental, ou seja, não lhes são exigidos institucionalmente, a formação específica para atuação com crianças pequenas, reiterando, muitas vezes, a compreensão de que só amor seria suficiente para o trabalho profissional na creche. Nesse sentido, a pesquisa em tela ao investigar processos identitários das Agentes Auxiliares de uma Creche pública de periferia urbana, buscou compreender questões centrais da política de formação de profissionais de Educação Infantil na cidade do Rio de Janeiro: a constituição da formação dessas profissionais, as suas dificuldades no cotidiano de seu trabalho, como elas se sentem diante dos desafios que enfrentam quando lhes é exigido autonomia no trabalho pedagógico. Do ponto de vista teórico-metodológico, trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho participativo que dialogou com autores do campo dos estudos sociais da infância, tais como Aquino, Farias, Kramer, Rosemberg, Tavares e Vaconcellos, dentre outros, intencionando compreender a partir das narrativas de formação de quatro (4) profissionais de uma creche pública de periferia urbana, aspectos da constituição de seus percursos profissionais na área da Educação Infantil, bem como problematizar a função/formação destas agentes no cotidiano do seu trabalho na creche investigada.