Caracterização das águas do Canal do Mangue: diagnóstico e propostas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Marisa Magalhães da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11073
Resumo: O Canal do Mangue, um importante corpo hídrico situado na região central da cidade do Rio de Janeiro, recebe águas de alguns rios locais e outras contribuições de águas pluviais. Parte do canal situa-se em área urbana com constantes transformações no quadro do projeto Porto Maravilha. O canal deságua na Baía da Guanabara, sistema hídrico ambientalmente fragilizado. Este trabalho tem por objetivo caracterizar as águas do Canal do Mangue, mediante diagnóstico prévio e propor alternativas de tratamento físico-químico. Foram realizadas quatro campanhas de amostragem no período de um ano, em cinco pontos ao longo do canal, de modo a verificar a qualidade da água. Para um dos pontos foram realizadas duas coletas adicionais de amostras para se investigar o tratamento físico-químico da água do canal com vistas a gerar água para reúso. Os resultados revelam qualidade insatisfatória das águas com respeito à maioria dos parâmetros avaliados, resultando em IQA de categoria Muito Ruim entre 20,7 e 25,7. Todavia, verificou-se que ao empregar um sistema de tratamento simples para parte da água do canal, é possível gerar água de reúso para aplicações não potáveis, como lavagem de ruas e praças, visto que foi possível remover a turbidez, cor verdadeira e coliformes termotolerantes, além de reduzir 88% da DQO bruta com uma concentração de 25 mg L-1 de FeCl3 no processo de coagulação/ floculação. Tais resultados encontram-se em conformidade com os limites normativos não potáveis deliberados nacional e internacionalmente. Adicionalmente foram realizadas observações sobre o estado de conservação do canal e propostas para aprimorar a sua dinâmica.