Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Vanessa Dias da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-02022009-182058/
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Resumo: |
A cada dia a disputa pelo uso da água entre os diversos setores aumenta gerando sérios conflitos entre os usuários. Para minimizar a crise da água, tem-se desenvolvido técnicas, estudos, projetos e medidas que visem a proteção e conservação dos recursos disponíveis. Neste contexto, a possibilidade de substituição de parte da água potável, para usos menos restritivos, por uma de qualidade inferior está cada vez mais em evidência. No entanto, a falta de regulamentação específica sobre o assunto pode trazer conseqüências indesejáveis como riscos à saúde pública e ao meio ambiente, criação de práticas inadequadas; conflitos de competências e de interesses e, até, o descrédito da prática do reúso de água por parte da população. Este trabalho visa propor as variáveis de qualidade e seus respectivos limites para água de reúso urbano não potável de modo a garantir que esta prática seja viável e segura. Para tanto, são apresentados os potenciais usos urbanos da água de reúso e os riscos associados; as experiências internacionais e nacionais dos programas de reúso; a legislação e diretrizes existentes. Com base na pesquisa concluiu-se que a qualidade da água está relacionada aos perigos do reúso de água, contaminação química e contaminação microbiológica, sendo esta a mais relevante. Desta forma, definiu-se como variáveis de controle: os coliformes termotolerantes que indicam a contaminação por microorganismos patogênicos; de sólidos dissolvidos totais que causam danos materiais como incrustação e corrosão; da matéria orgânica que pode causar o ressurgimento dos microorganismos e aumentar o consumo do agente de desinfecção; da turbidez que interfere no processo da desinfecção; do cloro residual que deverá garantir a eliminação dos organismos patogênicos e garantir um residual para evitar o ressurgimento de bactérias. |