As práticas cotidianas dos profissionais que atuam em programas e projetos sociais: efeitos micropolíticos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14969 |
Resumo: | A presente pesquisa se propõe colocar em análise as práticas dos profissionais da área social e seus efeitos micropolíticos, a partir de duas situações protagonizadas pela população em situação de rua e pelos jovens moradores de favelas, especialmente da Cidade de Deus. As tramas e os caminhos percorridos pelos profissionais, o choque entre as produções subjetivas que limitam e aquelas que criam novas possibilidades, os tensionamentos existentes no campo social, as relações hierárquicas de poder estabelecidas nos espaços populares, as produções e as capturas do desejo, todas estas questões são abordadas e discutidas nesta pesquisa, a luz de autores como Foucault, Guattari, Lourau, Deleuze, Baremblitt, Castell e outras contribuições de autores nacionais que fazem interlocuções importantes com os temas e as situações analisadas. Ao mesmo tempo, programas e projetos, em sua maioria, acabam reafirmando o lugar ocupado pelos moradores das favelas e daqueles que encontram-se em situação de rua como sendo de riscos, vulneráveis, perigosos e que precisam ser apaziguados, o que fica evidente nas politicas públicas desenvolvidas pelo Estado, mas também em programas que estão apenas voltados para a disciplina, o controle e, consequentemente, para o mercado de trabalho e a formação de capital humano. Trata-se de propiciar canais e espaços de discussões sobre as iniciativas sociais e potencializar as já existentes no sentido de buscar caminhos inusitados e desviantes, que possibilitem a invenção de novas práticas junto às populações pobres da cidade. Criar possibilidades e caminhos de resistência, na tentativa de realizarmos trabalhos cada vez mais potentes e atuar no nível da micropolítica, da imanência, da fluidez dos acontecimentos, que o cotidiano nos traz, contando sempre com os saberes locais na construção das práticas sociais |