A Garota em chamas: como gênero e mídia são representados na obra distópica juvenil Jogos vorazes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Macedo, Camila Maria Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23270
Resumo: Com o aumento da literatura juvenil desde o lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal em 1997 (PBS Voices, 2018), em especial da literatura distópica juvenil com o lançamento de Jogos Vorazes em 2008 nos Estados Unidos, faz-se necessário mais estudos acadêmicos dessas obras, tendo como obra estudada a trilogia Jogos Vorazes (2010 - 2011), de Suzanne Collins. A literatura distópica, que, ao falar de sociedades futuras e distantes, fala das sociedades atuais e próximas, acaba por encantar os jovens, que se veem, muitas vezes, nos personagens daquelas histórias. Dessa forma, como fundamentação teórica e metodológica, faz-se necessário explorar o significado de literatura juvenil, utilizando dos pesquisadores Daniels (2006), Crowe (1998), Cart (2010); assim como também, por consequência, a questão do adolescente (GILLIS; SIMPSON, 2015), seu público-alvo. Além disso, deve-se designar o que é literatura distópica (VIEIRA, 2010; CLAEYS, 2010; 2017), e distopia juvenil (BASU; BROAD; HINTZ, 2013), principalmente a distopia juvenil com protagonismo feminino, as “garotas em chamas” (HENTGES, 2018). Ademais, a trilogia é analisada no contexto das suas representações de gênero, utilizando a teoria de Judith Butler (2022) de gênero como performance, as pesquisas de Connell e Pearse (2015) sobre definição de gênero, e as questões de mídia e propaganda política existentes na narrativa, segundo Noam Chomsky (2014)