Evolução paleoproterozica dos complexos da borda Sul do Cráton de São Francisco
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21708 |
Resumo: | A porção sul do Paleocontinente São Francisco no Brasil é caracterizada por núcleos arqueanos e arcos magmáticos Paleoproterozoicos que foram amalgamados durante processos orogênicos siderianos e orogênicos (aproximadamente 2.4 a 2.1 Ga). Novas análises de isótopo U-Pb em zircão e Sm-Nd de rocha total, combinadas com análises de composição de elementos principais e traços, restringem a história de cristalização do bloco Neoarqueano Piedade (em aproximadamente 2.6 Ga) e do Complexo Paleoproterozoico Mantiqueira (aproximadamente 2.1 – 1.9 Ga). Estes, portanto, exibem histórias magmáticas bastante distintas antes de sua amalgamação em, aproximadamente, 2.05 Ga. Isótopos de Sm-Nd e Rb-Sr implicam em uma origem mista mantélica-crustal para as amostras em ambas as unidades. Um ciclo orogênico Paleoproterozoico completo, desde a subducção até a colisão e colapso, é registrado no Bloco Piedade e no Complexo Mantiqueira. Os processos de subdução do Riaciano e Orosiriano (aprox. 2.2 – 2.1 Ga) levaram à geração de suítes coevas Tonalito-Throndhjemito-Granodiorito e sanukitoides (aprox. 2.16 Ga), seguidos por granitoides de alto K tardiamente (2.10 a 2.02 Ga) que marcam o estágio colisional. A colisão acrescionária do Complexo Mantiqueira contra o Bloco Piedade em 2.08 - 2.04 Ga também é registrada pelo metamorfismo de fácies granulíticas neste último terreno, ao longo da zona de sutura Ponte Nova. O estágio colisional foi seguido pela colocação de toleítos intraplaca em cerca de 2.04 Ga e por rochas alcalinas (sienitos e rochas básicas enriquecidas) em cerca de 1.98 Ga, marcando a transição para um regime tectônico extensional. A descoberta de dois episódios magmatismo de Tonalito-Throndhjemito-Granodiorito e sanukitoide, um durante o Neoarqueano no Complexo Piedade e outro durante o Riaciano no Complexo Mantiqueira, indica que o início do derretimento relacionado à subducção do manto metassomatizado não foi restrito aos tempos Neoarqueanos, como geralmente se acredita, mas persistiu muito mais tarde no Paleoproterozoico. |