Análise estrutural do corpo cavernoso de pacientes com priapismo isquêmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Patrício, Bruno Félix
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12334
Resumo: O objetivo do presente trabalho é avaliar através de métodos quantitativos e qualitativos, as alterações nos corpos cavernosos de indivíduos com priapismo isquêmico. Foram estudados fragmentos de corpos cavernosos obtidos por biópsia de sete pacientes com, pelo menos, 48 horas de priapismo isquêmico, com idade entre 27 e 44 anos (média de 38 anos). Os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico pela técnica de Al-ghorab. O material foi submetido a técnicas histoquímicas e imunohistoquímicas para a caracterização e quantificação do músculo liso e dos elementos fibrosos do tecido conjuntivo. A análise do corpo cavernoso dos pacientes com priapismo e do grupo controle, mostrou os seguintes resultados: Colágeno: controle = 34.76 ± 4.64, priapismo = 39.64 ± 2.91 (p = 0.0019); sistema elástico: controle 28.10 ± 2.85, priapismo 36.10 ± 3.06 (p = 0.0012) fibras musculares: controle = 43.37 ± 4.96, priapismo = 26.48 ± 5.00 (p < 0.0001). Ficou caracterizado aumento estatisticamente significativo dos elementos fibrosos do tecido conjuntivo e diminuição significativa nas fibras musculares lisas do corpo cavernoso dos pacientes com priapismo isquêmico. O presente estudo mostrou que o priapismo isquêmico está associado a alterações significativas nos componentes da matriz extracelular e na musculatura lisa do corpo cavernoso. Esses resultados poderiam explicar a disfunção erétil que acompanha os pacientes com priapismo isquêmico.