Eficácia da política fiscal no Brasil: uma abordagem SVAR identificado com restrições de sinais e de zeros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Abreu, Thiago Felipe Ramos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7640
Resumo: Este trabalho tem por objetivo auferir a eficácia da política fiscal no Brasil, verificando inclusive se seus impactos são significativamente afetados quando ela não altera o déficit fiscal do governo ou quando são utilizados períodos de tempo distintos. Para este fim, foi adotado um modelo de Vetor Autorregressivo Estrutural Bayesiano com uma identificação inovadora, proposta por Arias et al. (2014) em outro contexto, que não só impõe restrições de sinais, mas também restrições de zeros nas Funções Impulso Resposta. Esta nova forma de identificar as inovações fiscais permite evitar ambiguidades na identificação dos choques. Como não há consenso, na literatura teórica e empírica, sobre os efeitos da política fiscal é importante mensurá-los sob hipóteses de identificação alternativas. Os resultados indicam uma mudança na resposta do PIB no Brasil nos dois períodos distintos de tempo considerados: no primeiro intervalo de tempo (1999-2007), uma redução de impostos e aumento do consumo do governo aumenta o PIB; no segundo período analisado (2009-2016), a resposta do PIB se dá de forma contrária. Em relação aos Multiplicadores Fiscais que não afetam o orçamento do governo obteve-se uma resposta positiva do PIB para choques no consumo do governo, enquanto para choques da FBCFG houve uma variação de sinal na resposta do PIB entre os diferentes intervalos de tempo, sendo negativa no primeiro intervalo de tempo e positiva no segundo.