A tortura no superencarceramento brasileiro: Estado e criminalização na crise estrutural do capital
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23283 |
Resumo: | A presente pesquisa analisa a tortura no superencarceramento no Brasil a partir das últimas décadas. O tema é abordado a partir de uma perspectiva conceitual e histórica inserido no referencial teórico-metodológico da teoria de Marx Para tanto, são problematizados conceitos e categorias como Estado, expropriação, ideologia e questão criminal. Assim, o fenômeno do superencarceramento é abordado como uma parte do agravamento das medidas de repressão empreendidas pelos Estados no contexto de crise estrutural do capital e como esse mecanismo foi operado na particularidade brasileira marcada pela autocracia burguesa e racismo estrutural. A tortura, enquanto uma forma aguda da violência, convive com o amadurecimento dos instrumentos de sua proibição e a permanência e sofisticação de suas práticas. Tortura e superencarceramento apresentam uma relação simbiótica fomentada por interesses econômicos e políticos que se expressam na criminalização de raça e classe. Concluímos com a análise dos índices de encarceramento no Brasil e sua relação com a tortura a partir de fontes de distintas naturezas onde se discute sua convivência com o Estado de Direito e democracia brasileira. |