Geoquímica orgânica e isótopos estáveis aplicados à caracterização de ambientes hipersalinos: estudos de depósitos Permiano e Aptiano-Albiano do registro geológico brasileiro
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23649 |
Resumo: | Ambientes hipersalinos despertam crescente interesse nas geociências, tanto para explorar a ocorrência de vida em condições extremas quanto para compreender novas fronteiras exploratórias de hidrocarbonetos na costa atlântica brasileira. Técnicas de geoquímica orgânica, como biomarcadores e isótopos estáveis, ajudam a investigar o metabolismo de seres extremófilos e a evolução dos ambientes onde vivem.O registro geológico desses ambientes permite avaliar a evolução da biota ao longo do tempo sob condições extremas. Este estudo analisa ambientes hipersalinos brasileiros selecionados por sua relevância geológica e econômica. Primeiramente, examina o mar epicontinental Permiano (Irati-Whitehill), cuja extensão atingiu 5 milhões de km². Durante a história geotectônica do Gondwana, esse mar se tornou progressivamente aprisionado, evoluindo para ambientes restritos de alta salinidade até sua posterior continentalização e fechamento.Em seguida, avalia os ambientes hipersalinos Aptiano-Albiano, associados às primeiras ingressões tethyanas no início do Atlântico Sul. Um estudo isotópico detalhado correlacionou o registro da Bacia do Parnaíba com a curva isotópica internacional, identificando na Formação Codó o evento anóxico global OAE 1b. Além do estilo tectônico, que criou núcleos hidrológicos restritos, fatores climáticos podem ter contribuído para a hipersalinidade observada.Por fim, o estudo discute as implicações das primeiras ingressões marinhas no ambiente equatorial gondwânico (Formação Codó – Bacia do Parnaíba) e sua possível relação com os depósitos salíferos do proto-oceano Atlântico Sul, registrados principalmente nas bacias de Campos e Santos. |