Schoenberg e o progresso na Filosofia da nova música de Theodor Adorno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Braulyo Antonio Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12298
Resumo: O presente trabalho busca investigar o conceito de progresso musical na Filosofia da Nova Música de Theodor Adorno, assim como o papel desempenhado por tal conceito na avaliação estética das obras musicais. Para isso, procura-se explorar os motivos que conduziram Adorno a considerar o modelo compositivo que tem o seu representante maior na figura de Schoenberg como um paradigma para o desenvolvimento da arte musical. Partimos, portanto, de alguns textos da década de 1920 e 1930, nos quais Adorno se esforça por estabelecer um conceito produtivo de progresso musical baseado numa definição que se mostrará central para o presente trabalho: material musical. Tendo em vista a importância que esse conceito desempenha na filosofia adorniana somado à sua vagueza conceitual, busca-se encontrar motivos propriamente musicais que o justifique. Na última parte do trabalho, esforça-se por demonstrar como que já na Filosofia da Nova Música o conceito de progresso musical adquire novas camadas e que a simples execução dos procedimentos musicais em seu estado atual é incapaz de dar conta da dialética que se insere na obra de arte.