Políticas curriculares para o curso Normal na rede estadual do Rio de Janeiro: o currículo mínimo e suas implicações para a formação docente
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9887 |
Resumo: | A presente pesquisa busca analisar o Currículo Mínimo do Curso Normal adotado pela rede estadual do Rio de Janeiro e as bases políticas e epistemológicas presentes no processo que subsidia a proposta. Para tal, buscamos apresentar o processo que se caracteriza como centralização curricular para o referido curso, assim como sua concretização por meio do Currículo Mínimo, analisando as implicações da ênfase gerencialista nas políticas educacionais em curso nesta rede de ensino. Compreendemos que a produção das políticas curriculares traz consigo a disputa de diferentes projetos de formação e de sociedade, entretanto, os sujeitos que dialogam com o currículo proposto irão imprimir a materialidade e o sentido deste documento, ressignificando-o no contexto de sua prática. Assim, com o intuito de pensarmos o processo de implementação sob os olhares dos atores sociais que consubstanciam este documento, temos como campo o Colégio Estadual Hilka de Araújo Peçanha, instituição de ensino que há trinta e dois anos forma docentes no município de Itaboraí, região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Apresentamos neste estudo, como se constituiu esta modalidade de ensino no país até a atualidade. Para tal, apoiamo-nos em Tanuri (2000) e Saviani (2009); Evangelista (2015) e Shiroma (2007) e Hypolito (2015) nos auxiliaram na discussão acerca dos impactos das lógicas gerenciais no campo das políticas de formação docente, assim como nas políticas curriculares. Lopes e Macedo (2011) nos possibilitaram a refletirmos sobre teorias curriculares e currículo; Freitas (2014, 2012) e Silva (2009) no que concerne ao entendimento do termo qualidade nos discursos das políticas públicas educacionais em curso no país. Destacamos, ainda, como referencial teórico para análise das políticas curriculares, a abordagem do ciclo de políticas de Ball, a partir da análise de Mainardes (2006). Nesse sentido, ao longo de nossa caminhada investigativa, pudemos apreender que o Curso Normal ainda permanece sendo um importante lócus de formação, visto que grande quantitativo de professores atuantes na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental possui esta formação inicial. |