Corporalidade e sociabilidade: a internet e os jovens portadores de osteogênese imperfeita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Macedo, Aline Duque de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4456
Resumo: A principal proposta deste estudo foi conhecer um pouco da realidade de jovens portadores de Osteogênese Imperfeita (OI) no que concerne a questões relacionadas ao corpo, à sociabilidade e à trajetória afetivo-sexual destes. A metodologia desta pesquisa é de natureza qualitativa e privilegiou a internet como seu campo. A escolha do ambiente virtual como campo de pesquisa qualitativo deve-se à sua riqueza como fonte de dados, bem como enquanto espaço legítimo de sociabilidade dos indivíduos; neste sentido, o site de relacionamentos Orkut foi o meio de acesso a estes jovens, através das Comunidades relacionadas à Osteogênese Imperfeita criadas neste ambiente. Seguiu-se a este primeiro momento o contato direto com os sujeitos da pesquisa através da realização de entrevistas semi-estruturadas online. Os relatos dos portadores de OI abordaram pontos de muita relevância para este estudo, que foram agrupados em categorias de análise que focaram as influências da Internet, a questão da superproteção, os comportamentos adotados frente ao contato físico, as relações entre deficiência física e sexualidade, os modos de apresentação destes sujeitos, e o olhar das outras pessoas sobre os mesmos. A partir deste material, foi possível perceber que problemas relacionados à autonomia são comuns na trajetória dos sujeitos desta pesquisa, e este tema foi retomado nas considerações finais deste estudo a partir das discussões de alguns autores recentes sobre as questões relacionadas ao mesmo no campo da saúde.