Estudo da associação entre asma e horas de sono em adolescentes brasileiros
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19463 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre asma e duração do sono em adolescentes participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Trata-se de estudo transversal, nacional, de base escolar, envolvendo adolescentes de 12 a 17 anos. No período entre 2013-14 foram analisados os dados de 59.442 participantes. Análises bivariadas entre asma ativa (AA) e curta duração do sono (CDS), definida como menos de 7 horas de sono por dia, foram realizadas separadamente com as outras variáveis do estudo: sexo, grupo etário, tipo de escola, categoria de peso e transtornos mentais comuns (TMC). Em seguida, diferentes modelos lineares generalizados com família Poisson foram utilizados para avaliar as possíveis covariáveis de confundimento associadas à asma e à curta duração do sono na análise anterior. Foram calculadas razões de prevalência cruas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança 95% (IC 95%), e um valor de p<0,05 foi considerado significativo para as análises realizadas. A prevalência total de AA na amostra foi de 13,4%, sendo significativamente mais elevada entre os estudantes com CDS. A associação entre asma e CDS (RP: 1,17; IC95% 1,01–1,35; p= 0,034) se manteve significativa mesmo após ajuste com as outras variáveis do estudo. Ocorreu associação positiva entre a prevalência de asma e CDS entre adolescentes brasileiros. Considerando a alta prevalência e morbidade da doença nesta faixa etária, a promoção da higiene do sono deve ser considerada como possível estratégia de saúde visando contribuir para um melhor controle da asma nesta população. |